Trinitita

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Descrição

Trinitita - O Vidro Formado pelo Primeiro Teste Nuclear

Local: Deserto de Jornada del Muerto, Novo México, EUA
Data de Formação: 16 de julho de 1945 (Teste "Trinity")
Composição Principal: Sílica, com traços de elementos como cálcio, alumínio, ferro, e isótopos radioativos
Aparência: Vidro verde-acinzentado ou esverdeado, com superfícies porosas e irregulares
Peso Total Recuperado: Vários quilos, antes da proibição da coleta em 1950

História e Formação

A Trinitita se formou quando a primeira bomba atômica foi detonada durante o Projeto Manhattan, marcando o início da era nuclear. A explosão criou uma bola de fogo com temperaturas de milhões de graus Celsius, o que vaporizou e derreteu o solo arenoso no local da detonação. Esse calor extremo fundiu a areia rica em sílica do deserto, transformando-a em um vidro esverdeado, que se solidificou rapidamente após a explosão.

Fragmentos de trinitita foram encontrados espalhados pela área ao redor da cratera da explosão, formando uma camada fina de vidro sobre o solo. Embora a trinitita tenha sido coletada por cientistas e curiosos logo após o teste, a coleta foi proibida pelo governo dos EUA em 1950, tornando as amostras existentes bastante raras.

Características Geológicas

A Trinitita é, essencialmente, um vidro feito de sílica (SiO₂), que compõe a maior parte da areia local. A explosão nuclear adicionou elementos como cálcio, alumínio, ferro e até pequenos traços de elementos radioativos, como césio-137 e plutônio-239, ao material, tornando-o quimicamente distinto de outros tipos de vidro natural.

Embora os níveis de radioatividade na trinitita sejam hoje muito baixos, ela ainda é um material interessante do ponto de vista geológico e físico, por ter se formado sob condições extremas que dificilmente poderiam ser replicadas em um ambiente natural.